Stephen Leahy
BONN, 2 de junho, (IPS) – (Tierramérica)
O mundo começa a discutir regras ambientais para a produção de combustíveis agrícolas.
A adoção de pautas internacionais para a produção sustentável de biocombustíveis surgiu como uma opção polêmica na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, realizada em Bonn em maio. As propostas, ainda vagas, indicam que se “pode promover a produção, conversão, o uso e comércio sustentáveis de biocombustíveis” e giram em torno de reduzir “incentivos perversos”, como os subsídios europeus e norte-americanos.
Os também chamados agrocombustíveis, refinados de cultivos como milho, cana-de-açúcar e soja, suportam uma onda de criticas dos que os consideram culpados pela atual carestia alimentar. Também são acusados de agravar a destruição de ecossistemas, ao empurrar outras produções agropecuárias ao corte e colonização de matas virgens. Precisamente, frear a crescente onda de extinções de flora e fauna foi um dos propósitos da reunião de Bonn.
“O Convênio das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica pode contribuir garantindo que os biocombustíveis sejam ecologicamente sustentáveis”, disse ao Terramérica Jochen Flasbarth, do Ministério de Meio Ambiente da Alemanha, um dos delegados presentes na IX Conferência das Partes desse tratado, realizada entre 19 e 20 de maio.
Alguns países nem mesmo quiseram discutir o assunto durante o encontro, mas o presidente do Convênio, o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, insistiu nisso. Em lugar de esperar pelo desenvolvimento de critérios de sustentabilidade, algumas organizações ambientalistas insistem em acabar com os subsídios, as exonerações de impostos e as cotas de consumo de biocombustíveis.
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